Equipe do de projeto de extensão em agroecologia inicia ações em propriedade de agricultores familiares da região
Uma área de 5 hectares foi dividida usando técnica agroecológica para melhora de pastagem
A equipe do projeto de extensão em agroecologia denominado “Pecuária Agroecológica: recuperando pastagens na região de Goiás” realiza planejamentos e estudos desde o ano passado, 2019. Mas, recentemente, iniciou-se no assentamento Bonanza, localizado no município de Itapuranga, especificamente na propriedade de uma família de agricultores (Luziânia e Deusenei), a aplicação de uma técnica de divisão das pastagens para o gado que equilibra melhor produção de alimentos, recuperação do solo e nutrição animal.
A professora Iara Pina explica que a área, de 5 hectares, será dividida a partir de uma técnica denominada Pastoreio Racional Voisin (PRV). “O PRV é uma abordagem consagrada em muitas regiões do país, estudos realizados por estudiosos, pesquisadores e agricultores mostraram que essa estratégia de manejo garante aumento na produção leiteira a partir da oferta de pastagem de qualidade de forma mais homogênea associado à recuperação da vida do solo, do maior controle de carrapato, além da garantia do bem-estar dos animais”.
Aplicação da técnica denominada "piqueteamento"
Sobre o projeto
O projeto tem o objetivo de promover a troca de saberes populares e acadêmicos sobre pecuária leiteira agroecológica, com ênfase na recuperação de pastagens degradadas a partir da técnica do piqueteamento, da arborização, da diversificação de espécies forrageiras e do manejo agroecológico dos solos. No ano passado, também foram realizadas muitas atividades como o diagnóstico da pecuária leiteira em algumas propriedades do município de Goiás e região; estudos sobre custo de produção do leite; levantamento e pesquisa sobre espécies arbóreas do Cerrado com potencial forrageiro e dia de campo com famílias de agricultores sobre recuperação de pastagens degradadas e manejo do solo.
Iara explica que a proposta do projeto surgiu a partir de uma demanda concreto do território e que envolve ações conjuntas com outras instituições do município como a Comissão Pastoral da Terra de Goiás (CPT), o Núcleo de Agroecologia e Educação do Campo (Gwatá/UEG), e também a assessoria do militante agroecológico André Luiz Silveira.
Obs.: Algumas fotografias foram feitas antes da pandemia da Covid-19
Comunicação Social/câmpus Cidade de Goiás com informações da professora Iara Pina.
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