Projeto ComViver propõe aprendizagem em grupo para alunos

ComViver começa na quarta-feira

O bem estar emocional configura entre as maiores preocupações do Instituto Federal de Goiás (IFG) com seus servidores e alunos. Pensando nisso, a Coordenação de Assistência Estudantil (CAE) do Câmpus Formosa lançará no dia 22 de maio, quarta-feira, no Teatro Guaiá, o projeto ComViver, realizado pela psicóloga Amanda Cristina Fonseca Palla, que atenderá aos estudantes do câmpus.

O projeto tem o objetivo de promover um espaço de compartilhamento das emoções, utilizando dinâmicas diversas, dentre elas rodas de conversas, músicas, exercícios de meditação, para dialogar sobre temas importantes para os adolescentes, como autoestima e resiliência. Segundo Amanda, a ideia do nome ComViver surgiu “para valorizar a vida e a convivência em grupo”.

Na quarta-feira, os estudantes farão, em um primeiro momento, uma rodada de apresentações para a integração do grupo, seguindo com uma roda de conversa. “A ideia é ter um momento para dialogar, sempre pensando que a gente tem que aprender a lidar com as nossas emoções”, explicou a psicóloga.  Amanda relata que já fazia projetos para executar o ComViver há algum tempo, mas ainda não havia colocado em prática periodicamente.

De acordo com a psicóloga, há muitos alunos adoecidos no câmpus. “[Eles são] de todos os cursos, de todas as idades. A maioria já chega aqui adoecida, com depressão, ansiedade, alguns com transtornos mais graves”, afirmou ela. Amanda explicou que muitos estudantes ingressantes já mostram sintomas de transtornos. Ela justifica que isso se deve a “toda a realidade fora da instituição, à dinâmica familiar, social, econômica” que o público do câmpus leva consigo quando ingressa no IFG.

“O IFG recebe alunos com vulnerabilidade social muito grande”, alerta a psicóloga Amanda Palla.

O Instituto Federal de Goiás oferece aos seus estudantes este espaço para compartilhar suas vivências e sentimentos. O projeto ComViver é uma oportunidade de cuidar do emocional. “Colocar isso como um direito desses alunos, que eles têm ajuda, que eles podem falar, que não precisam guardar tudo para si, é importante. Só de eles saberem isso, já ajuda bastante”, conclui.

Setor de Comunicação Social/Câmpus Formosa