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Estudante do Câmpus Goiânia participa de projeto premiado em concurso internacional de arquitetura

O aluno de Engenharia Civil, Pablo de Oliveira, integra a equipe de finalistas que tiveram projetos premiados na competição

  • Publicado: Sexta, 22 de Maio de 2020, 11h54
  • Última atualização em Sexta, 12 de Junho de 2020, 13h34
 Equipe composta por estudantes de Goiás: Pablo de Oliveira (IFG – Câmpus Goiânia), Júnior da Mata (UFG), Angelina Meneses (PUC Goiás), Gustavi Melo (PUC Goiás) e mais professores e orientadores, Lucas Felício (FAV/UFG) e Regis Ferreira (FAV/UFG) tiveram projeto premiado no concurso internacional de arquitetura.

Aluno do curso de Engenharia Civil do Câmpus Goiânia do Instituto Federal de Goiás (IFG), Pablo de Oliveira, e mais os estudantes Júnior da Mata ( Arquitetura – Universidade Federal de Goiás|UFG ), Angelina Meneses ( Arquitetura – Pontifícia Universidade Católica de Goiás | PUC - Goiás), Gustavo Melo ( Arquitetura - Pontifícia Universidade Católica de Goiás | PUC - Goiás) tiveram projeto premiado entre os 20 finalistas do concurso internacional de arquitetura Kaira Looro Competition 2020, organizado pela organização Kaira Looro-Architecture for Peace. A competição teve por objetivo o desenvolvimento de projetos que idealizassem um centro operacional para a gestão de emergências humanitárias na África Subsaariana. O resultado final da competição foi divulgado no dia 16 deste mês.

O concurso internacional teve como tema: "Centro de Operações de Emergência para a resolução de emergências humanitárias na África ”. Sob a orientação dos professores da Faculdade de Artes Visuais da UFG, Lucas Felício Costa e Regis de Castro Ferreira, a equipe de estudantes brasileiros, nomeada de IORATAZIL 161, competiu e submeteu projeto arquitetônico que busca expressar a cultura da África, a partir da concepção de um módulo projetado para ser desenvolvido com materiais adequados e soluções técnicas direcionados a ambientes funcionais que atendam às necessidades de um centro para crises emergenciais na África Subsaariana e que também acolha as comunidades africanas.

Projeto da equipe de estudantes brasileiros premiado no concurso internacional de arquitetura.
Projeto da equipe de estudantes brasileiros que foi premiado no concurso internacional de arquitetura.

 

No resumo do projeto, a equipe destaca que a África não é um país, mas sim é constituída de pessoas que expressam sua individualidade no modo que habitam, relacionam-se, produzem e reproduzem. São pessoas que constroem diariamente a resistência de sobreviver diante das constantes intempéries naturais, conflitos armados, imposições culturais, proliferação de doenças e escassez de suprimentos básicos. E, para responder às três funções básicas do Centro de Operações Emergenciais (gestão e organização da emergência; assistência, recepção e monitoramento; depósito e logística), o grupo concebeu um módulo em 4 fitas, conectando perpendicularmente entre si no seu ponto central. A articulação entre os módulos construídos, dispostos em formato de cata-vento, permite criar nesta centralidade uma praça que se constitui como espaço para gestão de crises, promovendo reuniões comunitárias, atendimentos diversos e logística para distribuição de mantimentos.

No projeto, o pátio, além de ser um ponto de partida para sua replicação, é o espaço que permite ser. Um espaço de logística, de acolhimento, de reunião, de manifestações culturais, de engajamento popular, de cultivo alimentar, de tratamento sanitário por zona de raízes, ou simplesmente o local de paz de uma região. Foi considerada também no projeto a simbiose entre os materiais, para que houvesse uma harmonização em algumas condicionantes críticas de projeto, como os diversos aspectos climáticos existentes, o tempo de execução e os limitados recursos econômicos.

“No projeto buscamos resgatar estas soluções técnicas milenares a partir do uso do barro e da trama vegetal como vedação e cobertura. Estes materiais e sua disposição permitem criar um microclima favorável nos edifícios, com baixo impacto ambiental e a custo acessível. O calor acumulado durante o dia é transferido à noite e o resfriamento noturno ameniza o calor interno ao longo do dia. Na parte inferior dos blocos, tambores metálicos servem para armazenamento de água pluvial e/ou como boias para elevar o edifício em caso de enchentes”, descreve a equipe no resumo do projeto.

O grupo de estudantes brasileiros classificou-se entre os 20 finalistas do concurso. Com a premiação, a equipe terá o projeto divulgado no site oficial da competição e em revistas internacionais parceiras da organização promotora do desafio. O projeto também será publicado no livro oficial do concurso, que estará disponível na plataforma da Amazon no mês de setembro.

O estudante de Engenharia Civil do Câmpus Goiânia do IFG, Pablo de Oliveira, conta que essa é a sua primeira participação em um concurso internacional da área. Em nome da equipe, Pablo ressalta que é com imensa alegria que tiveram a honra de serem premiados em uma das maiores competições mundiais para estudantes. “Dessa forma, vemos o quanto nossos sonhos estão mais próximos do que imaginamos e como podemos nos reinventar diante dessa triste realidade que vivemos. Todo nosso projeto foi desenvolvido utilizando as ferramentas digitais disponíveis para que pudéssemos levar ao mundo amor e a solidariedade do povo brasileiro”, destaca Pablo.

Para saber mais sobre o projeto da equipe de estudantes brasileiros (IORATAZIL 161), acesse o site do concurso internacional de arquitetura Kaira Looro Competition 2020 pelo endereço: http://www.kairalooro.com/competition_emergencyoperationcenter/winningproject.html

 

Coordenação de Comunicação Social do Câmpus Goiânia do IFG.

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