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Câmpus Luziânia terá um biodigestor

Publicado: Quarta, 18 de Outubro de 2017, 12h19 | Última atualização em Segunda, 13 de Novembro de 2017, 08h10

O biodigestor vai produzir biogás para uso no refeitório do câmpus

Está fase de construção um biogestor no Câmpus Luziânia do IFG. Com sua construção iniciada em 11 de outubro, com previsão de término nesta quinta-feira, 19, o biodigestor vai viabilizar a produção de energia limpa (biogás) para ser utilizada no refeitório do câmpus a partir de restos de comida e de subprodutos (hortaliças e tubérculos) da horta que será implantada no câmpus (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável – PAIS).

O líder do grupo de pesquisa Quimera Luz Team, do Câmpus Luziânia, professor Rômulo Davi Albuquerque Andrade, explicou que todo o processo se dá devido a digestão anaeróbia da matéria orgânica. O rejeito desse processo retornará para o PAIS na forma de biofertilizante, tornando o projeto totalmente  sustentável.

O biodigestor e a horta fazem parte da ação de extensão Inovação e Sustentabilidade, promovida pelo grupo de pesquisa Quimera Luz Team e pelos estudantes Eliane da Costa Oliveira, João Vitor Bezerra Eloá, Miriã Teixeira de Almeida e Valdete Antônio Dias. 

De acordo com o professor Rômulo Albuquerque, que é também gerente de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão do Câmpus Luziânia, a proposta da construção do biodigestor é de incentivar a pesquisa e produção dessa tecnologia na região. “Buscamos proporcionar à comunidade acadêmica um ambiente de sustentabilidade, com foco na transformação de matéria orgânica como fonte de energia alternativa ao aproveitar a biomassa, capacitar os alunos e fomentar o desenvolvimento de tecnologias que possibilitem o uso de energias renováveis, gerando economia e conservação dos recursos naturais”, afirmou.

O professor comentou ainda que a pesquisa visa também a potencialidade da produção de biogás a partir de resíduos orgânicos alimentares provenientes do refeitório do Instituto Federal Goiás – Câmpus Luziânia, objetivando o aproveitamento energético do biogás gerado. “Pretende-se substituir por completo a utilização do gás liquefeito de petróleo (GLP) utilizado atualmente na cozinha do refeitório do Câmpus pelo biogás do biodigestor anaeróbio implantado”, finalizou Rômulo Albuquerque.

 

Veja fases da construção do biodigestor:

 

Coordenação de Comunicação Social / Câmpus Luziânia.

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