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CONSCIÊNCIA NEGRA

Estudantes e professores do curso de Pedagogia participam de circuito cultural de celebração da cultura afro-brasileira

Publicado: Quinta, 28 de Novembro de 2024, 12h57 | Última atualização em Quinta, 28 de Novembro de 2024, 13h10

Participação em Sarau, visita à mostra de arte e ida ao teatro fizeram parte das atividades do circuito

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No último dia 20, o Dia da Consciência Negra foi pela primeira vez considerado feriado nacional. Para homenagear a Resistência Negra e celebrar a cultura afro-brasileira, os docentes e estudantes do curso superior de Licenciatura em Pedagogia do Câmpus Goiânia Oeste participaram de um circuito cultural em Goiânia para ampliar o conhecimento e a conscientização desse dia.

As atividades iniciaram com a participação dos alunos no Sarau “Flor de Pequi”, realizado na Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás (AFLAG). Na ocasião, a professora Maria José do Nascimento lançou o livro “A saga de João Antônio: do futebol arte a luta por existir”. Ana Beatriz Machado Freitas, também docente do curso de Pedagogia, apresentou sua obra “Alinhavos”. Para finalizar a participação do curso e do câmpus no evento, os futuros pedagogos recitaram poesias e fizeram performances de textos autorais. 

Na sequência, os alunos visitaram a mostra “Arte Africana: Máscaras e Esculturas”, na Vila Cultural Cora Coralina. A mostra apresenta pela primeira vez no Brasil 390 peças da Coleção África, um acervo construído ao longo de duas décadas que reúne máscaras, estatuetas e objetos de uso cotidiano e ritualístico. No dia 20 de novembro foi a abertura da exposição com uma roda de conversa com os curadores Renato Araújo da Silva e Tomas Alvim. A exposição tem entrada gratuita e ficará na Vila Cultural Cora Coralina até o dia 06 de abril de 2025.

Para finalizar o circuito cultural, os alunos e professoras foram prestigiar o espetáculo “Cantos de Cativeiro”, no Teatro Goiânia. O espetáculo apresentou as vozes e histórias de resistência do povo negro, entrelaçando teatro, música, circo e dança em uma narrativa que conecta com as raízes africanas e a ancestralidade. O espetáculo fez parte da programação especial de celebração da Semana da Consciência Negra do grupo Orum Aiyê Quilombo Cultural.

A ida dos discentes ao teatro resultou do planejamento coletivo das docentes das disciplinas de Eixo e Prática como Componente Curricular (PCC) do Curso de Pedagogia: Luciana Maria Almeida, Rachel Benta Messias, Janaina Cristina de Jesus, Isadora Mendes e Mariana Moura Vale. “Fizemos uma parceria com o grupo Orum Aiyê Quilombo Cultural que viabilizou a gratuidade dos ingressos aos estudantes que se autodeclarassem pretos ou pardos, sendo essa uma iniciativa com a finalidade de ampliar o acesso desse público ao teatro. Toda essa experiência cultural foi um convite ao pensamento e à apreciação estética sobre as raízes africanas na formação do povo brasileiro. Nossos alunos nos relataram que a participação nessas atividades culturais ampliou o olhar deles para a compreensão da religiosidade de matriz africana como parte de nossa cultura nacional, um olhar de quebra de preconceitos e conscientização da nossas raízes”, contou Janaina Cristina de Jesus, professora do curso superior de Licenciatura em Pedagogia do Câmpus Goiânia Oeste.

 

Coordenação de Comunicação Social/Câmpus Goiânia Oeste.

 

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